Observamos
que logo após o Ibovespa atingir pela primeira vez na história a
marca de 100 (cem) mil pontos, as ações começaram a corrigir e na
última semana, praticamente todas elas fecharam no vermelho. Diante
deste cenário, resta a pergunta: qual deve ser o comportamento do
investidor diante das quedas do mercado financeiro?
A atitude mais comum, a primeira coisa que os investidores pensam em fazer é pular do barco. Isso acontece porque é difícil a gente se divorciar da emoção, principalmente a do medo da perda, do prejuízo.
É certo que ninguém gosta de ver os investimentos recuarem, muito menos eu.
Afinal, a gente se esforça para aportar e de repente ver o dinheiro diminuir com as quedas das ações é frustrante.
Com a queda atual, mais uma vez vi as ações da Cielo despencar para baixo de dez reais. Ainda assim, não irei vendê-las!
A venda seria uma atitude precipitada e incorreta, pois a volatilidade é natural ao mercado de ações e tal flutuação deve ser ignorada, já que se trata de contínuo movimento da economia.
O preço da ação não importa, com exceção de que você esteja comprando ou vendendo naquele dia.
Já dizia Peter Lunch: “O que torna as ações valiosas a longo prazo não é o mercado. É a lucratividade das empresas que você possui”.
Com o tempo, a medida que as empresas vão demonstrando lucros, cedo ou tarde, suas ações serão negociadas por um preço maior.
Assim, devemos escolher empresas bem-sucedidas e lucrativas.
Quando o preço cai, os investidores ficam ansiosos e temerosos, mas se está recebendo dividendos, a volatilidade no curto prazo deve ser ignorada.
Se não pretendemos vender agora, não há porque se preocupar com o preço atual.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário