Os royalties musicais tem chamado atenção de quem busca novas opções de investimentos como forma de diversificar os ativos e ter ganhos mais expressivos.
A empresa pioneira no Brasil foi a fintech, Hurts Capital,
fundada em 2017, estando disponibilizadas mais de cinco mil composições e
gravações de músicos brasileiros, com rentabilidade de até 20% num cenário mais
otimista.
Este tipo de negócio já existe em outros países, como a Inglaterra,
há mais de 20 anos e é conhecido como crowdfunding (financiamento coletivo).
No Brasil, os interessados precisam desembolsar o valor
mínimo de dez mil reais, sendo que parte deste dinheiro é repassada ao artista,
que cede para os investidores o direito de receber royalties pela execução das
músicas por um período de 03 (três) anos.
Não existe um valor fixo a ser recebido pelo investidor, os
royalties são pagos periodicamente, conforme as músicas são reproduzidas e
quanto mais plays ela tiver, maior o retorno.
E tem custos?
Tem sim. Existe 5% de taxa de originação,
outros 2% de encargos legais e acima de R$ 35 mil, há também a incidência de
15% do imposto de renda.
Este tipo de investimento é uma forma de buscar diversificar
os seus ativos, afastando-se da bolsa de valores ou de produtos da renda fixa.
O maior risco da operação é o da música arrendada parar de
fazer sucesso e você deixar de receber os royalties.
Particularmente, ainda não me sinto seguro em investir neste
produto.
Antes de qualquer decisão, sempre leve em consideração o seu
perfil de investidor e objetivos a serem alcançados.
Até a próxima.
Olá Ratel,
ResponderExcluirAcho que falta informações para divulgar cada vez mais este tipo de investimento.
O faro para o sucesso de um artista ou canção é um componente essencial!
Abraço